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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

tenente Styvenson Valentim é referência, em Natal RN no tema Lei Seca.



Admiração, respeito, raiva, medo. O tenente da Polícia Militar Styvenson Valentim, responsável desde o início do ano por coordenar a Operação Lei Seca em Natal, desperta os mais variados sentimentos na população. Apontado como 'linha dura', o tenente prefere ser chamado de 'incansável'. Rígido na aplicação da leis de trânsito, o oficial se tornou um personagem presente nas rodas de conversas entre as pessoas que temem ser paradas nas barreiras de fiscalização. Embora ele conte com o apoio do Departamento Estadual de Trânsito e da Polícia Civil, é ele o centro das atenções.


 Na última semana, Styvenson foi fotografado no aeroporto quando embarcava para um treinamento em Brasília. A legenda da foto, que rapidamente se espalhou pelos grupos do aplicativo WhatsApp, dizia: "Bora beber que o homem viajou... Vai com Deus, tenente Styvenson". A piada foi revidada com uma blitz assim que ele retornou da viagem. Resultado: 26 pessoas foram presas por dirigirem embriagadas.

Mas não parou por aí, o tenente agora é fotografado por onde passa. Imagens dele na praia e no supermercado circulam nas redes sociais. "Ser fotografado não me incomoda. O que incomoda é a imagem vir seguida de um incentivo a beber e dirigir. Isso me deixa chateado", diz o tenente sobre as montagens feitas com fotos dele.

Em 2011, Styvenson Valentim passou 15 dias preso por ter autuado um major que dirigia embriagado. Segundo ele, a alegação foi a de que ele deveria ter chamado um oficial da mesma patente para autuar o major. "Eu nunca engoli isso. Quer dizer que eu deveria ter chamado outro major, ou um coronel, às 3h da manhã porque eu, como tenente, não posso autuar um major? Quer dizer que a patente dele está acima da lei?", questiona.


A prisão não intimidou o tenente. Em 6 de janeiro deste ano, ele assumiu o comando das fiscalizações da Lei Seca na capital potiguar. Desde então, foram quase 50 mil pessoas abordadas, 3.700 carteiras de habilitação retidas e 780 pessoas presas por crimes de trânsito.
Não existe uma estatística oficial da redução do número de acidentes após o início do trabalho do tenente, mas ele acredita que o resultado é positivo. “Eu preciso montar as operações voltadas para um objetivo. E qual é o objetivo? É a multa? Claro que não. Eu ganho muito mais em evitar um hospital cheio de vítimas de acidentes. Empresas vão ganhar porque o funcionário não vai se acidentar, não vai ficar afastado do trabalho. Famílias não vão perder parentes. É muito além do que multas. Quem pensa que todo esse trabalho é feito por multas é mesquinho e não consegue enxergar a grandiosidade do trabalho. A motivação da minha equipe é preservar a vida, é mudar conceitos, é dar segurança à sociedade. Nosso trabalho é gratificante”, afirma.FONTE :http://g1.globo.com/rn/rio-grande-do-norte/noticia/2014




 


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