A maior igreja do mundo completou 25 anos com média de
frequentadores pouco superior à 0,10% de sua capacidade de lotação. A Basílica
de Nossa Senhora da Paz de Yamoussoukro, na Costa do Marfim, tem capacidade de
receber até 300 mil fiéis, mas as celebrações dominicais reúnem em média,
apenas 350 frequentadores.
Construída pelo
ex-ditador do país, Félix Houphouët-Boigny, a igreja teria custado
aproximadamente US$ 300 milhões. Os valores para a obra teriam sido pagos pelo
então presidente de seu próprio bolso, e o templo que em 1990 recebeu o papa
João Paulo II, teve sua administração repassada ao Vaticano.
A arquitetura da igreja tenta reproduzir a Basílica de São Pedro
em escala maior. A construção só não é idêntica por um pedido de João Paulo II,
que queria que a cúpula do templo não fosse maior do que a da igreja no
Vaticano.
Segundo o site Daily
Beast, a cidade de Yamoussouko é a terra natal do ex-ditador, e possuía apenas
15 mil habitantes quando o bilionário presidente resolver construir a Basílica.
Quando era questionado sobre os custos da obra, costumava dizer que ele iria
financiar a construção por ter “um trato com Deus”.
O Vaticano gasta, em
média, US$ 1,5 milhão por ano para manter a Basílica funcionando. O templo se
tornou um orgulho dos marfinenses e uma espécie de destino turístico. Apesar da grande capacidade de lotação, o local só ficou cheio
duas vezes nestes 25 anos. A primeira vez foi durante a visita do papa João
Paulo II, e a segunda, durante o funeral de seu idealizador e financiador, em
1993.FONTE:http://noticias.gospelmais.com.br
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